Quantas vezes ela teria que dizer adeus?
Como se dá a alguém um pedaço de céu?
E o riso dele? Era algo absolutamente dominador. Ninguém tinha a menor chance diante dele.
Essas são algumas frases do livro A menina que roubava livros. Recomendo apreciar esta leitura ou presentear alguém que adora ler:
A menina que roubava livros, de Markus Zusak.
A história é retratada durante a 2ª Guerra
Mundial na própria Alemanha. Liesel Meminger é a menina que
dá o nome à obra onde têm três encontros com a morte, conseguindo enganá-la em
todas as ocasiões.
Ela é uma narradora muito enigmática e que esbanja simpatia. Apesar de admitir que não, ela é cativante.
Liesel sofreu fortes consequências na
Alemanha de palavras cruéis, mesmo antes de conhecê-las. Perdeu sua mãe
biológica, por ser comunista. A menina e seu irmão foram enviados para uma
família do subúrbio alemão, mas Liesel perdeu-lhe para uma doença. Foi no enterro do irmão, que rouba
seu primeiro livro e depois acaba por tornar uma prática prazerosa. É por este
ato, que ela inicia seu interesse pela leitura.
A partir daí, descobre este
poderoso mundo das palavras. Poder que lhe trouxe uma vida conturbada, porém
memorável, mesmo que as pessoas que amava tenham-lhe sido roubadas.
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