quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Quantas vezes ela teria que dizer adeus?

Ah, eu amo as entrelinhas, o que é sutil e algumas vezes, o indizível.

Quantas vezes ela teria que dizer adeus?

Como se dá a alguém um pedaço de céu? 

E o riso dele? Era algo absolutamente dominador. Ninguém tinha a menor chance diante dele. 

Essas são algumas frases do livro A menina que roubava livros. Recomendo apreciar esta leitura ou presentear alguém que adora ler:

 A menina que roubava livros, de Markus Zusak.




A história é retratada durante a 2ª Guerra Mundial na própria Alemanha.  Liesel Meminger é a menina que dá o nome à obra onde têm três encontros com a morte, conseguindo enganá-la em todas as ocasiões.
Ela é uma narradora muito enigmática e que esbanja simpatia. Apesar de admitir que não, ela é cativante. 

Liesel sofreu fortes consequências na Alemanha de palavras cruéis, mesmo antes de conhecê-las. Perdeu sua mãe biológica, por ser comunista. A menina e seu irmão foram enviados para uma família do subúrbio alemão, mas Liesel perdeu-lhe para uma doença. Foi no enterro do irmão, que rouba seu primeiro livro e depois acaba por tornar uma prática prazerosa. É por este ato, que ela inicia seu interesse pela leitura. 

A partir daí, descobre este poderoso mundo das palavras. Poder que lhe trouxe uma vida conturbada, porém memorável, mesmo que as pessoas que amava tenham-lhe sido roubadas.  

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